Texto: Gabriel Tomé – Assessoria de Comunicação | Fotos: Cássia Vilaça – Analista de Projetos
Isso mesmo, a FAEPI apoiou o “Projeto E-clipse 2023: Anel de Ouro da Ciência”, que nasceu através de uma iniciativa do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para promover a popularização da astronomia, por meio de observação e narração de um eclipse solar anelar, em oito estados brasileiros: AM, CE, MA, PA, PB, PI, RN e TO.
O eclipse anular do sol é um fenômeno astronômico em que a lua se alinha entre a Terra e o sol, cobrindo a maior parte do disco solar, mas deixando apenas um “anel de fogo” brilhante ao redor da borda. Já um eclipse total do sol ocorre quando a lua cobre completamente o disco solar, deixando apenas a coroa solar visível. A principal diferença é que no eclipse anular a Lua está mais distante da Terra e seu diâmetro aparente não fica exatamente igual ao diâmetro aparente do Sol.
“Tanto no eclipse total quanto no anular a lua está alinhada entre a Terra e o sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial”, explica a Dra. Josina Nascimento.
Com isso foi realizado um grande evento de observação astronômica nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, no dia 14 de outubro de 2023, para acompanhar o eclipse solar anular. Ao todo, 23 cidades participaram do evento, com pontos de observação montados em campi da Rede Federal e em escolas da educação básica, abertos para a comunidade, especialmente alunos e professores. A celebração também marcou a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de 2023 em todo o país.
O auge da observação foi o “Projeto E-clipse 2023: Anel de Ouro da Ciência”, que distribuiu mais de 25 mil óculos especiais para observação do eclipse em institutos federais e escolas selecionadas. Mais de 200 professores da educação básica foram qualificados para participar da ação, enquanto as secretarias municipais de educação foram apoiadas na definição da programação científica e cultural para o dia 14 de outubro.
As cidades participantes foram selecionadas conforme a sua posição geográfica, oferecendo as melhores condições para a observação do fenômeno. O objetivo do evento foi proporcionar à comunidade dessas cidades a oportunidade de testemunhar o raro eclipse com o auxílio de equipes técnicas treinadas e equipamentos que garantiram uma visualização de alta qualidade.
O evento também foi transmitido ao vivo a partir dos municípios envolvidos, com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do MCTI. A transmissão oficial ocorreu pela TV IFMA, no YouTube, a partir do IFMA Campus Imperatriz.
As cidades participantes foram:
- Amazonas: Tefé e Coari
- Tocantins: Araguaína e Tocantinópolis
- Pará: Parauapebas, São Félix do Xingu e Xinguara
- Maranhão: Carolina, Imperatriz, Grajaú, São João dos Patos e São Raimundo das Mangabeiras
- Ceará: Iguatu, Juazeiro do Norte e Tauá
- Piauí: Floriano, Oeiras e Picos
- Rio Grande do Norte: Caicó e Parnamirim
- Paraíba: Patos, Picuí e Sousa
O eclipse solar anular ocorreu quando a Lua se alinhou com a Terra e o Sol, cobrindo a maior parte do disco solar e criando um anel brilhante ao redor da borda.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada anualmente desde 2004, teve sua 20ª edição em 2023, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Coordenação da Popularização da Ciência (CGPC/DEPEC/MCTI).
Veja abaixo o vídeo do Eclipse acontecido em 2023 ao vivo pelo youtube:
Confira algumas imagens do evento na íntegra: